Leitura diária adultos lição 4

A paz do Senhor Jesus, seja muito bem-vindo ao COISA DE IRMÃO. Hoje iremos meditar na leitura diária da revista produzida pela Editora CPAD, classe dos adultos.

O tema deste trimestre é O DEUS QUE GOVERNA O MUNDO E CUIDA DA FAMÍLIA. Os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração. A lição de número 4 tem como título: “O encontro de Rute com Boaz”.

A leitura diária de segunda-feira tem como tema: “O costume do casamento conforme a Lei” e faremos a leitura bíblica em Gênesis 38.6-11 e Deuteronômio 25.5-10.

Vamos a leitura:

Gênesis 38.6-11

“6 – Judá tomou uma esposa para Er, o seu primogênito; o nome dela era Tamar.

7 – No entanto, Er, o primogênito de Judá, era mau aos olhos do Senhor, e por isso o Senhor fez com que ele morresse.

8 – Então Judá disse a Onã:

— Tenha relações com a mulher do seu irmão, cumpra a obrigação de cunhado e dê uma descendência ao seu irmão.

9 – Mas Onã sabia que o filho não seria considerado seu. Por isso, todas as vezes que tinha relações com a mulher de seu irmão deixava o sêmen cair na terra, para não dar descendência a seu irmão.

10 – Isso, porém, que fazia, era mau aos olhos do Senhor, e por isso fez com que também este morresse.

11 – Então Judá disse a Tamar, sua nora:

— Continue viúva na casa de seu pai, até que Selá, meu filho, cresça.

Pois Judá pensava assim: “É para que não morra também este, como os seus irmãos.” Assim, Tamar se foi, passando a morar na casa do pai dela.”

Deuteronômio 25.5-10

“5 – — Se dois irmãos morarem juntos, e um deles morrer sem filhos, a mulher do que morreu não se casará com um estranho, alguém de fora da família; seu cunhado a tomará, a receberá por mulher e exercerá para com ela a obrigação de cunhado.

6 – O primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para que o nome deste não se apague em Israel.

7— Porém, se o homem não quiser se casar com a cunhada, ela irá ao portão da cidade para falar com os anciãos, e dirá: “Meu cunhado se recusa a dar continuidade ao nome de seu irmão em Israel; não quer exercer para comigo a obrigação de cunhado.” 

8 – Então os anciãos da cidade devem chamá-lo e falar com ele. Se ele persistir e disser: “Não quero casar com ela”, 

9 – então a cunhada chegará perto dele, na presença dos anciãos, e lhe descalçará a sandália do pé, e lhe cuspirá no rosto, e protestará, dizendo: “Assim se fará com o homem que não quer edificar a casa de seu irmão.” 

10 – E, em Israel, se dará à casa daquele homem o nome de “A casa do descalçado”.”

O casamento é uma instituição sagrada estabelecida por Deus desde o princípio da humanidade. Na Bíblia, encontramos diretrizes claras sobre como o casamento deve ser conduzido e os costumes que o cercam. Dois textos específicos que exploram o costume do casamento conforme a Lei são Gênesis 38:6-11 e Deuteronômio 25:5-10. Estes textos abordam a prática do levirato, um costume antigo que assegurava a continuidade da linhagem familiar e a proteção da viúva. Vamos explorar esses textos e refletir sobre suas implicações para nós hoje.

Gênesis 38:6-11 – O Caso de Tamar

Em Gênesis 38:6-11, encontramos a história de Tamar, Er e Onã. Judá, um dos filhos de Jacó, tinha um filho chamado Er, que se casou com Tamar. No entanto, Er era mau aos olhos do Senhor e, por isso, morreu sem deixar filhos. Conforme o costume da época, o irmão mais novo de Er, Onã, deveria casar-se com Tamar para gerar descendência para seu irmão falecido.

Onã, contudo, se recusou a cumprir plenamente seu dever, evitando que Tamar concebesse. Isso desagradou ao Senhor, e Onã também morreu. Judá, temendo pela vida de seu terceiro filho, Selá, pediu a Tamar que esperasse até que ele crescesse, mas com o tempo, percebe-se que ele não tinha a intenção de cumprir essa promessa.

Deuteronômio 25:5-10 – A Lei do Levirato

Deuteronômio 25:5-10 estabelece formalmente a prática do levirato como parte da Lei dada por Deus a Moisés. Esta lei visava proteger a linhagem e a propriedade familiar, garantindo que o nome do falecido não fosse apagado de Israel.

Essa lei era uma maneira de garantir que a viúva não ficasse desamparada e que a propriedade do falecido permanecesse na família. O irmão do falecido tinha a responsabilidade de casar-se com a viúva e o primeiro filho dessa união seria considerado o herdeiro do falecido, preservando assim seu nome e herança.

Reflexão

Essas passagens nos ensinam sobre a importância da família e da responsabilidade que temos uns com os outros. O costume do levirato, embora estranho para nossos dias, revela um profundo senso de compromisso e cuidado para com os membros da família.

Nosso compromisso com os outros deve ser baseado no amor e no respeito. Devemos nos esforçar para cuidar dos necessitados, assim como Deus estabeleceu essas leis para proteger os vulneráveis. Em um mundo onde a individualidade é muitas vezes exaltada, essas passagens nos lembram da importância de cuidar da comunidade e de garantir que ninguém seja deixado para trás.

Além disso, essas leis apontam para a fidelidade de Deus em cuidar de Seu povo. Ele providencia meios para que ninguém seja esquecido ou desamparado. Isso nos encoraja a confiar em Deus e a seguir Seus mandamentos, sabendo que Ele sempre cuida de nós.

Conclusão

O estudo dos costumes de casamento conforme a Lei nos oferece uma visão profunda do coração de Deus para com Seu povo. Ele deseja que vivamos em comunidade, cuidando uns dos outros e assegurando que ninguém seja desamparado. Que possamos aplicar esses princípios em nossas vidas hoje, refletindo o amor e a fidelidade de Deus em nossos relacionamentos e responsabilidades.

Que Deus abençoe a sua vida e até a próxima em nome de Jesus.

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