A paz do Senhor Jesus, seja muito bem-vindo ao COISA DE IRMÃO. Hoje iremos meditar na leitura semanal da revista produzida pela Editora CPAD, classe dos jovens.
O tema deste trimestre é NA COVA DOS LEÕES. O exemplo de fé e coragem de Daniel para o testemunho cristão em nossos dias.
A lição de número 6 tem como título: “CORAGEM PARA ENFRENTAR A FORNALHA ARDENTE“.
A leitura desta sexta-feira tem como tema: “Amantes de si mesmos, um tipo de idolatria” e faremos a leitura bíblica em 2 Timóteo 3.2.
Vamos a leitura:
“Pois os seres humanos serão egoístas, avarentos, orgulhosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios,”
Baseado em 2 Timóteo 3:2
Na segunda carta de Paulo a Timóteo, ele descreve uma série de características que seriam evidentes nos “últimos dias”, tempos difíceis e perigosos que se aproximavam. Entre essas características, encontramos a expressão “amantes de si mesmos” (2 Timóteo 3:2, NAA). Este é um aspecto que merece nossa reflexão profunda, pois o amor próprio desordenado pode facilmente se transformar em um tipo sutil de idolatria.
O Significado de Ser “Amante de Si Mesmo”
Quando Paulo menciona “amantes de si mesmos”, ele está se referindo a pessoas que colocam seu próprio ego, desejos e necessidades acima de tudo e de todos. Esse amor desmedido por si mesmo desvirtua o princípio fundamental do Cristianismo: o amor a Deus e ao próximo. Jesus nos ensinou que o maior mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas e o segundo, semelhante a este, é amar o próximo como a nós mesmos (Mateus 22:37-39). Porém, quando o “eu” toma o lugar central, o amor que deveria ser dirigido a Deus e ao próximo é desviado para uma devoção exagerada a nós mesmos.

O Perigo da Idolatria Disfarçada
A Bíblia nos ensina que a idolatria não se limita à adoração de imagens ou falsos deuses. Idolatria é colocar qualquer coisa – ou qualquer pessoa, inclusive nós mesmos – acima de Deus. Quando amamos excessivamente a nós mesmos, corremos o risco de fazer de nosso ego um ídolo, substituindo a adoração a Deus pela adoração ao “eu”. Este tipo de idolatria é particularmente perigoso porque é disfarçado. Diferentemente de outras formas de idolatria que são mais óbvias, o amor próprio desordenado é muitas vezes visto como algo positivo, especialmente em uma cultura que valoriza a autossuficiência e o sucesso pessoal.
O Reflexo do Mundo em Nós
Vivemos em um mundo que exalta o “eu” acima de tudo. A busca por reconhecimento, sucesso, e satisfação pessoal é incentivada em todos os níveis da sociedade. No entanto, para nós cristãos, essa mentalidade é perigosa. Em vez de seguirmos a correnteza do mundo, somos chamados a negar a nós mesmos, tomar nossa cruz e seguir a Cristo (Mateus 16:24). Isso significa que devemos lutar contra o impulso de nos colocarmos no centro de nossas vidas, reconhecendo que o trono do nosso coração pertence somente a Deus.
Examinando Nosso Coração
Diante desse alerta bíblico, é essencial que examinemos nossos corações. Será que, de forma sutil, temos permitido que o amor próprio desordenado tome o lugar de Deus em nossas vidas? Temos buscado mais nossa própria glória do que a glória de Deus? Estas são perguntas que devemos fazer constantemente, pedindo ao Espírito Santo que revele qualquer área de idolatria oculta em nossos corações.
Conclusão: Voltar ao Primeiro Amor
O antídoto para o amor próprio desordenado é o retorno ao primeiro amor, que é Jesus Cristo. Quando focamos nossos corações e mentes em Cristo, a nossa perspectiva muda. O que antes parecia importante – nosso ego, nossos desejos e ambições – perde seu brilho diante da beleza e da glória de Deus. Paulo nos lembra em Gálatas 2:20: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. Que possamos viver essa verdade diariamente, entregando nosso “eu” no altar de Deus e permitindo que Ele seja o centro de nossas vidas.
Que Deus abençoe a sua vida e até a próxima em nome de Jesus.
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